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Filme nacional “O Grande Circo Místico” estreia essa semana (15/11) nos cinemas!

Um circo, uma família, um século e histórias infindáveis. O filme “O Grande Circo Místi­co”, que vai estrear nos cinemas nesta quinta-feira, 15 de novembro.

O longa-metragem se inspirou em um musical criado no ano de 1983, contando com músicas de Chico Buarque e Edu Lobo, que por sua vez foi montado baseado no poema de homônimo do alagoano Jorge de Lima (1893-1953).

“Não vi o espetáculo, que teve poucas sessões, mas tomei conhecimento da trilha sonora, que é maravilhosa. Como adoro o trabalho do Jorge, tive a ideia de transformar em filme”, confessou o diretor da obra Cacá Diegues.

O diretor fez de tudo para que a obra escapasse de qualquer viés do realismo. “Queríamos que o filme fosse o contrário do naturalismo. Também era a chance de recuperar um pouco da arte barroca brasileira, que é uma belíssima expressão artística”, fala Diegues.

“A Margarete tem um jeito muito próprio de se expressar. Ela cria uma dor física para suportar a dor psicológica. Ela se mutila para apaziguar a dor”, esclarece Mariana, uma da atrizes do longa.

“Quem costura todos esses anos é o mestre de cerimônias Celavi (Jesuíta Barbosa), único personagem que permanece por todo o filme. “Ele não aparece no poema nem no musical. Precisamos criá-lo para fazer essa costura”, explica Diegues.

“O Grande Circo Místico” foi filmado em um circo português.

Oportunidade no Oscar

O filme “O Grande Circo Místico”, que estreia nos cinemas dia 15/11, vai concorrer ao Oscar 2019 como melhor filme estrangeiro.

“Vamos trabalhar por ele. Logo após o lançamento, vamos viajar para Los Angeles e fazer alguns encontros”, declara o diretor, Cacá Diegues.

“É um troféu importante, que ajuda a dar visibilidade à nossa produção, mas não é o fim do mundo se não acontecer. Não tenho nada contra ganhar, mas também não tenho nada contra não ganhar”, diz Cacá Diegues.
Sinopse do filme
A história de cinco gerações de uma mesma família circense, da inauguração do Grande Circo Místico em 1910 aos dias de hoje. Celavi, o mestre de cerimônias que nunca envelhece, mostra as aventuras e os amores dos Knieps, do apogeu à decadência.

Direção: Cacá Diegues

Autor: Jorge de Lima

Roteiro: Cacá Diegues, George Moura

Produção: Renata Almeida Magalhães, Luís Galvão Teles

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