Reis da Amazônia: Os maiores goleadores do futebol paraense
Remo e Paysandu é o clássico realizado mais vezes na história do futebol brasileiro. Assim, é do confronto paraense que surgem os Reis da Amazônia!
Por conta da maior expressividade do futebol paraense na região; os maiores artilheiros das equipes do Remo e Paysandu foram chamados, por vezes, de Reis da Amazônia pela imprensa esportiva. Dessa forma, listamos os maiores goleadores das equipes que fazem o maior clássico do Norte do Brasil.
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Os goleadores do Remo
O Remo possui uma história com muitos títulos e glórias. Dessa forma, o clube que nasceu com o intuito de difundir o esporte aquático acabou conquistando os gramados do norte do Brasil e da América Latina.
Assim, o Remo construiu uma história de goleadores e carrascos, responsáveis por muitas das conquistas do Leão do Norte. Confira os três maiores artilheiros da história do clube do futebol paraense.
Quiba, 153 gols
O atacante Quiba é pouco conhecido pela torcida remista mais recente. No entanto, o atacante vestiu a camisa do clube paraense de 1947 a 1960. Dessa forma, Quiba conquistou importantes títulos defendendo o manto do Remo.
Além de conquistar seis títulos estaduais, Quiba foi destaque do Remo quando a equipe venceu o Torneio Internacional de Caracas em 1950, e eternizou seu nome na história do clube como o terceiro maior goleador.

Alcino, 159 gols
O centroavante Alcino é bem mais conhecido que seu antecessor nesta lista. Logo, o atacante nascido no Rio de Janeiro também defendeu os mantos de Portuguesa e Grêmio; mas foi no Remo que seu nome se eternizou no futebol.
Idolatrado pela torcida remista, Alcino foi o segundo maior artilheiro do clube nortista e defendeu o time na década de 1970. Assim, foi três vezes campeão estadual e duas vezes regional, além de conquistar a artilharia do Campeonato Paraense em três vezes. Aliás, Alcino foi o líder da geração que bateu o Flamengo de Zico por 2 a 1 no Maracanã, em 1975.
Dadinho, 163 gols
O maior artilheiro da história do Clube do Remo é o atacante Eduardo Soares, conhecido pela carinhosa alcunha de Dadinho.
Dessa forma, ele passou por várias equipes do futebol brasileiro; tais como Itabuna, Santa Cruz, Internacional, Ceará e até o rival Paysandu. No entanto, Dadinho caiu nos braços da torcida do Leão paraense.
Assim, Dadinho jogou pelo Remo de 1983 a 1986. Naquela época, se sagrou o maior artilheiro do clube; além das artilharias em quatro estaduais e do Brasileirão Série B em 1984.
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Os carrascos do Paysandu
Por outro lado, o Papão da Curuzu também mostra sua força na Amazônia, rivalizando as disputas estaduais e regionais com o Remo. Assim, o Paysandu registra na história seus períodos de hegemonia no futebol do Norte do Brasil através dos seus artilheiros. Confira os nomes.

Quarenta, 208 gols
Do lado Bicolor, Quarenta ocupa o terceiro lugar entre os maiores artilheiros do Paysandu. Luiz Gonzaga Lebrego, o centroavante do Papão defendeu o manto do clube entre as décadas de 1920 e 1940. Assim, anotou a incrível marca de 208 gols e dez campeonatos estaduais conquistados.
Portanto, em sua carreira como jogador; além de terceiro maior artilheiro do Paysandu, Quarenta é também o segundo maior vencedor de campeonatos estaduais da história do futebol brasileiro.
Hélio, 237 gols
Contemporâneo de Quarenta, Hélio é o segundo maior artilheiro da história do Paysandu; tendo marcado 237 gols ao longo de sua carreira no clube paraense. Dessa forma, Hélio vestiu o manto do Papão entre 1941 e 1953; nos tempos áureos do futebol no Norte do Brasil.
Assim, Hélio conquistou cinco títulos estaduais enquanto jogou pelo Bicolor, e é adorado pela torcida do clube até os dias de hoje.
Bené, 249 gols
Portanto, Benedito Pinho Leme encerra nossa lista e é o maior goleador da história do futebol na Amazônia. Defendendo o manto do Paysandu, Bené marcou 249 vezes contra seus adversários; conquistando títulos e glória para a equipe nortista.
Além da façanha de ser o maior artilheiro da história do Papão da Curuzu; Bené conquistou cinco vezes o Campeonato Paraense: as edições de 1966, 1967, 1969, 1971 e 1972.
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