A história da empresária Cristina Junqueira, cofundadora e VP de Branding e Business Development do Nubank, é mais um exemplo e uma comprovação de que, atualmente, a busca por um propósito tem sido a principal bússola das escolhas profissionais. Carreiras estáveis e bem remuneradas, mas que não possuem uma motivação maior, ou seja, um propósito, não são mais o objetivo das mais recentes gerações.
Empreendendo: o nascimento do Nubank

Em 2013, mesmo com uma trajetória consolidada dentro do Itaú, a brasileira Cristina Junqueira decidiu empreender ao lado do colombiano David Vélez e do americano Edward Wible. E foi aí que nasceu o Nubank.
Apesar de se considerar satisfeita profissionalmente, Cristina conta em suas entrevistas e palestras que precisava se dedicar a algo novo, com um propósito. Ela contou durante um evento da Fundação Estudar sobre o dia que pediu demissão:
“Pedi demissão justo no dia que recebi o maior bônus da minha vida”
Então, quando foi procurada por David Vélez decidiu que esse seria o caminho. A empresa iniciou seus trabalhos em 2013, tendo como missão simplificar a vida financeira de seus clientes.
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“No começo mesmo foi muita coisa no nosso CPF. Colocamos muito dinheiro do nosso bolso”, explica a empreendedora.
Além disso, ela acrescenta que no começo ela que fazia os atendimentos respondendo chats, e-mails, telefonemas. Ela ressalta que tudo surgiu a partir da indignação com os serviços bancários prestados no Brasil.
Você pode saber mais sobre a história do Nubank aqui.
Cristina Junqueira: 5 curiosidades

Apesar de ser cofundadora de uma das fintechs que mais cresce no mercado, pouco se sabe sobre essa brasileira que, ainda, não chegou aos 40 anos. E que, por sua vez, esteve presente desde o início do Nubank.
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Abaixo segue algumas de suas características e fatos da sua trajetória.
1. Entrou em trabalho de parto no meio de uma reunião
Em 2013, ano de fundação do Nubank, Cristina estava grávida da sua primeira filha. Acabou, portanto, entrando em trabalho de parto no meio de uma reunião.
Já na maternidade, em meio às contrações, continuou respondendo a e-mails e voltou a trabalhar uma semana depois do nascimento da criança.
2. Sozinha em São Paulo
Cristina nasceu em Ribeirão Preto (SP), mas ainda bebê se mudou com os pais para o Rio de Janeiro.
Após terminar o ensino médio, portanto, com apenas 17 anos, se mudou sozinha para São Paulo. Foi cursar Engenharia de Produção na USP.
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3. Líder
Com mestrado em engenharia na Escola Politécnica da USP e MBA em finanças e marketing na Kellogg School of Management de Chicago, Cristina foi convidada pelo então presidente do Unibanco a trabalhar na empresa.
Logo no início, seu cargo já era de liderança e o integrante mais novo da sua equipe, composta por 20 pessoas, era mais velho que ela.
4. Livros que transformaram
Apenas 2 meses antes de abrir a fintech, a empresária fez uma relação de 10 livros que precisava ler.
Saiba quais foram esses livros aqui.
5. Ultrapassando o preconceito
Por ser mulher em um universo predominante masculino, Cristina conhece as barreiras e preconceitos existentes, mas diz que é preciso encontrar formas de driblar essas dificuldades e construir sua trajetória.
Sem esquecer, claro, de também de contribuir para as transformações sociais necessárias.
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